No Dia dos Hospitais Filantrópicos, o presidente da Fehofes, Fabrício Gaeede, esteva na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) para falar sobre os resultados e avanços das instiruições.

O encontro aconteceu durante sessão da Frente Parlamentar que discute o assunto no Legislativo e reuniu representantes dessas instituições e gestores de saúde para discutir a importância desses hospitais na oferta de serviços de média e alta complexidade para a população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS).

Gaeede avaliou de forma positiva o desempenho das 17 instituições que adotaram o novo modelo de contrato com o Estado há cerca de três anos.

Segundo ele, os novos instrumentos contratuais passaram a priorizar a assistência e a eficiência, em vez do faturamento hospitalar.

Essa mudança refletiu em números expressivos. Ao comparar os primeiros semestres de 2022 e 2024, o número de autorizações para internações hospitalares cresceu 12%, passando de 60.404 para 67.597. As cirurgias eletivas tiveram um aumento de 60%, subindo de 9.581 para 15.338. Já os atendimentos ambulatoriais saltaram de 3.159.917 para 3.920.762, um crescimento de 24%. O valor faturado também teve alta de 23%, atingindo R$ 137.058.291.

“Com o mesmo leito, melhorando a eficiência, nós conseguimos aumentar significativamente a oferta de serviço para a nossa população”, afirmou.

O presidente da frente parlamentar (FP), deputado Dr. Bruno Resende (União), destacou a responsabilidade dos hospitais filantrópicos na ampliação do atendimento de saúde no estado, mesmo diante de desafios e limitações. “Com gestão e eficiência, ampliaram (os filantrópicos), com giro de leito, como se tivéssemos construído um novo hospital apenas com a estrutura que nós já tínhamos”, comparou Resende.

A sessão contou com a participação de diversas autoridades, entre elas o deputado Zé Preto (PP), membro da FP; o subsecretário de Estado da Saúde, Gleikson Barbosa dos Santos; a promotora de Justiça Inês Poldi Taddei; e a representante da Superintendência do Ministério da Saúde, Berivânea Oliveira Lisboa Pinto.